A tragédia que castiga palestinos e israelenses é um tema que nenhuma análise é capaz de esclarecer e, muito menos, julgar conclusivamente, no momento atual. O único tema que parece irrefutável é que não se trata de um conflito que resistiria à participação ativa de uma decisão compartilhada das Nações Unidas, junto com os grandes blocos militares hoje existentes.
A proposta mais sensata, e acreditamos que majoritária, consiste na imediata suspensão das hostilidades; a delimitação de uma área desmilitarizada; sua ocupação pelas forças do Conselho de Segurança; o reconhecimento mútuo dos dois Estados; o compromisso formal e irreversível de devolução das zonas palestinas ocupadas por Israel em troca da garantia radical de repressão dos grupos terroristas e/ou dos fundamentalistas dos dois lados e, finalmente, a negociação dos desbloqueios econômicos e da ocupação de Jerusalém.
Mas só para mencionar parte do problema, depois da arbitrária invasão de Iraque pelos EUA, e da agressão georgiana e o revide russo no Cáucaso - assim como, por exemplo, o desrespeito da Colômbia pelo Equador -, os grandes organismos multinacionais de segurança estão não apenas despotencializados, mas também depauperados, devido à crise econômica mundial.
A conclusão “induzida” da guerra no Oriente Médio é tão possível quanto cara; e ninguém está disposto a financiar a paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário