Uma das características interessantes de nossa era é a decadência do pensamento e da expressão crítica. Não me refiro com isto às manifestações críticas da imprensa oral, escrita e televisiva. Tampouco aludo aqui à chamada escola crítica de Frankfurt.
Refiro-me às críticas (até as chamadas "construtivas") que uma corrente da filosofia, ciências e artes pode fazer da outra. Por outro lado, aponto também a uma crítica autenticamente radical que se pode fazer do estado atual da civilização na qual nos tem tocado viver. Na mesma, o "progresso" tecnológico e os direitos humanos abstratamente formulados, tem um desenvolvimento admirável. Por outra parte, a aplicação concreta desse incremento produtivo e dessa legiferação tem uma realização tão modesta que o resultado é ridículo.
Apenas como exemplo: se discute solenemente se um país "x", que na opinião dos paises "y" não é confiável (apesar de funcionar com um regime político tão "formalmente" democrático como é a maioria dos sistemas mundiais em vigência) pode ou não ter armas atômicas. Em verdade, os países que já as têm não são nem um pouco mais confiáveis que os "candidatos" a esse armamento.
O fundo dessa discussão não é "quem deve", senão quem "pode". Esse limite ao desarmamento é universal, ou não é.
O resto é jogo de " tráfego de proteção" ou de " tráfego de extorção".
O argumento que sempre pode ter um " louco" que aperta o "botão" é um sofisma. Uma civilização que tem esse tipo de "botão", não deve defender-se dos loucos, senão dos "cordatos".
Refiro-me às críticas (até as chamadas "construtivas") que uma corrente da filosofia, ciências e artes pode fazer da outra. Por outro lado, aponto também a uma crítica autenticamente radical que se pode fazer do estado atual da civilização na qual nos tem tocado viver. Na mesma, o "progresso" tecnológico e os direitos humanos abstratamente formulados, tem um desenvolvimento admirável. Por outra parte, a aplicação concreta desse incremento produtivo e dessa legiferação tem uma realização tão modesta que o resultado é ridículo.
Apenas como exemplo: se discute solenemente se um país "x", que na opinião dos paises "y" não é confiável (apesar de funcionar com um regime político tão "formalmente" democrático como é a maioria dos sistemas mundiais em vigência) pode ou não ter armas atômicas. Em verdade, os países que já as têm não são nem um pouco mais confiáveis que os "candidatos" a esse armamento.
O fundo dessa discussão não é "quem deve", senão quem "pode". Esse limite ao desarmamento é universal, ou não é.
O resto é jogo de " tráfego de proteção" ou de " tráfego de extorção".
O argumento que sempre pode ter um " louco" que aperta o "botão" é um sofisma. Uma civilização que tem esse tipo de "botão", não deve defender-se dos loucos, senão dos "cordatos".
Um comentário:
Bien dicho, estoy de acuerdo:
"Uma civilização que tem esse tipo de "botão", não deve defender-se dos loucos, senão dos "cordatos".
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