terça-feira, 2 de setembro de 2008

Defendamos o que não conhecemos

Por Gregorio Baremblitt

O Brasil, Nação soberana, ciosa das suas fronteiras, vai comprar um submarino atômico para vigiá-las.
Por outro lado, acaba de descobrir que quase duas dezenas de enormes áreas de Amazônia, (riquíssimas em minerais, entre eles o ouro) tem sido compradas por capitais europeus. Essas terras eram territórios indígenas não muito tempo atrás legalizados. Como eles abrangem perímetros que superam as fronteiras do país, (por exemplo, entram na Venezuela), existe o fundado temor de que reivindiquem sua independência e autonomia.
Independentemente de que essa seja uma reivindicação justa ou não, segundo esse tipo de vigilância dos domínios nacionais, é possível que, daqui a pouco, se descobrira que o Palácio do Planalto não é propriedade brasileira e tem que ser alugado.

Um comentário:

René Rizzi disse...

Realmente é uma ironia a questão da soberania do Estado brasileiro, a vigilância nas múltiplas fronteiras ocorre com um olho aberto e o outro fechado, não como se sugere o dito popular de dormir com um olho aberto e outro fechado em sinal de prudência, ao contrário, é descaso, negligência ou burrice. Temo que esse "tipo de soberania" seja extensivo do Estado ao povo.