Por Gregorio Baremblitt
Na sua encíclica Urbis et orbe, desses últimos dias, o Supremo Pontífice da Igreja Católica, deu a entender a definição de um grupo de pragas que afetavam gravemente a humanidade e até podiam acabar com ela.
Mencionou a crise econômica, as guerras, o terrorismo, a imoralidade em geral e, especialmente, a relação homossexual (formalizada ou não).
Parece que para o Supremo Pontífice a adoção de crianças por casais homossexuais, assim como a, muito próxima, implantação de óvulos fecundados no útero de uma mãe homossexual ou no peritônio de um progenitor homossexual são ataques que lesam a humanidade. Isso torna os casais homossexuais inimigos da continuidade da espécie humana. Talvez muito pior que a plêiade de sacerdotes católicos e outros que têm proibido toda relação sexual que não sejam aquelas do tipo de com o sangue e a carne do Salvador... etc.
Deus me livre de ousar interpretar o horror homofóbico que parece implicar essa condenação do sumo hierarca. Minha ignorância é tal, que nem se quer sei dizer se essa verdade está ou não incluída na infalibilidade que goza o máximo representante da Divindade na terra.
O problema é que temos poucas fontes para esclarecer a questão. Segundo o antigo testamento, a expulsão do paraíso foi um castigo infligido ao casal originário por querer saber o que era óbvio (dado que não tinha nenhuma alternativa além de homem-mulher), assim como a primeira relação, por exemplo, entre homens, foi apenas um assassinato.
Apenas me permitirei uma recomendação aos casais homossexuais: ou renunciam à sua peculiar escolha sexual ou renunciam à religião católica ou a reformam de maneira tal que os considere membros da humanidade e não seus inimigos.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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Um comentário:
O mal verdadeiro, o único mal, são as convenções e as ficções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais..
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